quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Just complicated!

Olha, parece que é perseguição com minha pessoa, mas me perguntaram hoje, sobre o que eu achava ser o relacionamento perfeito.
Desculpa gente, deve ser um assunto que interessa a muita gente aqui, mas pra ser sincero, eu tenho um dedo muito podre com relacionamentos.  Não o relacionamento em si, o sentimento. Meus relacionamentos sem envolvimento amoroso são simplesmente perfeitos, mas adicione um pouco do que eles chamam de amor, ou paixão, e “kabooooom”, tudo acaba.
Não, não estou reclamando, nem sou do tipo que não acredita no amor. Acredito e muito! Só estou sendo realista, mas a gente sempre continua na procura, né? Mas como parece ser um tema que interessa a certas pessoas (especialmente a minha vida sentimental  ‘¬¬) , vamos falar um cadinho disso.
Vou falar tudo na primeira pessoa, porque me reservo no direito de dar minha opinião. Claro, várias pessoas vão discordar de algumas coisas que eu falar, e também falarei coisas incompletas, mas perdoem, não sou perfeito.
Primeiro: pra ter um relacionamento, precisa coragem. Nem que seja coragem pra beijar seu namorado feio em público (se você não tiver bom gosto), ou coragem pra assumir a responsabilidade pelos sentimentos daquela pessoa, e a confiança que ela depositou em você. É bocó, ta achando que é só trocar o status do face? Existem pessoas depositando expectativas em você, e quando você não as cumpre, tenha certeza, você se sentirá mais decepcionado que a pessoas que acreditaram em você.
Segundo: amor. Sim, sim, aquela coisinha esquisita que ninguém sabe o que é, que uns acreditam e outros não. Que uns fingem que conhecem e outros ficam com cara de lesado quando sentem.  Pode até ter sido inventado por alguém, mas precisam disso. Encarem como algo que te ajuda a engolir seu orgulho quando for necessário, e te faz ter uma convivência melhor com o namorado(a).
Já que ficaram tão curiosos, aqui vai: estou decepcionado, porque coloquei minhas expectativas em quem não conseguiu cumpri-las. E o amor , se é que existe, é fraco demais pra superar certas barreiras com nome e sobrenome, e mais coisas do que eu posso oferecer.
Hahaha, curioso falar de mim mesmo. Escrevendo, consigo passar as coisas totalmente no meu ponto de vista, sem precisar disfarçar raiva, dor ou qualquer outra coisa.
Enfim, pra mim, um relacionamento tem que ser daqueles que você está com a pessoa simplesmente porque ela te faz bem. Só quer estar do lado, sem pensar em mais nada, a presença basta. Pode não parecer, mas tenho aquele lado romântico. Do tipo que gosta de assistir filme agarrado embaixo do edredon, esfregar as costas no banho e fazer penteados engraçados com a espuma. Levar café na cama, e colocar bilhetes românticos escondidos nos bolsos da calça jeans. Dividir a vida, e ganhar parte da vida do outro. Isso pra mim é um relacionamento. Com cumplicidade, carinho, amor, e mais importante que isso, amizade.
Cada um tem suas experiências, boas, ruins, aproveitadoras ou não. Cada um vai seguir um caminho, viver sua vida e achar uma resposta. Mas acredito que sempre vale a pena qualquer tipo de experiência no campo sentimental.  Ah, e não se tornem frios como eu me tornei um dia, é difícil sair disso. Encarem tudo como... ah, sei lá.. encare como quiser! Tire suas próprias conclusões!! O importante é aproveitar! Então, se você está num relacionamento perfeito, continue nele. Se você está num relacionamento que não te agrada, saia dele! Não interessa se dura um mês ou 10 anos, você pode achar alguém melhor, se é isso que você quer, é  só ter a coragem de seguir em frente, e procurar! Se você está solteiro, e gosta disso, melhor ainda, porque a pegação é o que há!!! Aproveitem enquanto ninguém te fisga!!
Tudo vale a pena, não interessa seu estado civil. Você nasce sem pedir e morre sem querer, precisa aproveitar o intervalo!
Agora, pra você que está aí, meio machucado com alguma decepção recente, um poema que pode ajudar:

“Pensando em você, onde quer que você esteja
Nós oramos pra nosso sofrimento acabar
E esperamos nossos corações se ligarem.
Agora, eu vou dar um passo à frente pra realizar esse desejo.
E quem sabe,
Começar uma nova jornada não seja tão difícil
Ou talvez já tenha começado.
Existem muitos mundos,
Mas eles partilham o mesmo céu
Um céu, um destino.”

Nada é tão ruim quanto parece. Você não precisa esquecer essa pessoa, ou ficar com raiva. Um dia vai se resolver. Você precisa ter coragem pra correr atrás do que você quer. Se você quer essa pessoa, deixe isso claro, e corra atrás. Se ela te quiser, fará o mesmo. Só não corra tanto atrás a ponto de esquecer seu amor próprio. Tudo tem um limite.
P.S (cutucada pessoal): Pra você, FFdA, por achar que encontrou a pessoa certa na hora errada, sem saber que é você quem transforma a hora errada em certa, quando nada mais dá certo.

Abraço, pessoal.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ensaio sobre solidão - Arnaldo Jabor

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Encerrando

Bom pessoal, pra terminar a série dos 7 Pecados Capitais, uma música e uma sugestão de filme. Espero que gostem.


Luxúria 


Isabella Taviani

Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre




O filme é antigo pessoal (1995), mas é muito bom.



Sinopse

.
Dois policiais, um jovem e impetuoso (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar (Morgan Freeman), são encarregados de uma perigosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais.










Abraços

The Seven Deadly Sins - Lust

Bom final, chegamos ao nosso último pecado capital - a LUXÚRIA. 
Foi deixado por último propositalmente, por ser o meu maior vício... hehehe. 
Não se enganem muito com a luxúria pessoal, apesar de parecer um pecado fácil de se realizar, ele não é tão simples assim. Muitas pessoas pensam que a luxúria se restringe apenas aos prazeres sexuais, mas não é bem assim ( apesar dos prazeres sexuais serem os mais marcantes).

Mãos que deslizam, pele suada, abraço arretado, beijos eternos. Saliva, línguas, pernas entrelaçadas, costas nuas, pescoço marcado, mordidas de leve, toques ariscos, pés que se encontram.
De quatro, de costas, de lado, como Deus manda e como o Diabo gosta. Animal, sensual, tântrico, virtual. No olhar, e ás vezes no telefone. Mas sobretudo, na imaginação.
Desejo, tesão, orgasmo, êxtase, glória. Abraço tranquilo, exaustão, carinho.
E no entanto, a luxúria não se restringe ao sexo. Ela vive nos lençóis de seda, no colchão profundo, no suéter macio.
Escorre no chuveiro, acariciando a pele nua com volúpia; acarinhando os cabelos cheios de espuma, percorrendo caminhos indecentes com o sabonete.
A luxúria adora se enredar nos cabelos: soltos ao vento, desgrenhados na cama, molhados da chuva. Ah, banho de chuva… transgressão de criança que alimenta a luxúria da alma.
A luxúria toma café da manhã na cama, com croissants recheados, pão quente recém saído do forno, café recém passado e ovos fritos. E suco de laranja, de maracujá, de manga… luxuriosas frutas da paixão.
E janta comida bem feita e abundante, regada à vinho, cerveja ou champanhe… E se deleita na sobremesa: chocolate, morangos com chantilly, cremes doces dignos dos deuses no Olimpo.
E come sorvete à qualquer hora, em qualquer dia do ano: com calda, com merengue, com pedaços de chocolate e frutas… Com uísque. Se você nunca provou sorvete regado com um bom uísque, por favor, não esqueça de apresentar essa delícia ao seu departamento de luxúria culinária.
A luxúria dança tango, flamenco e gafieira; lhe serve qualquer estilo que se dance bem de perto, coxas entrelaçadas, olho no olho. Sinuosamente.
Ela canta a plenos pulmões, qualquer canção que lhe cause prazer. Mexendo as cadeiras, erguendo os braços, varrendo o chão. A luxúria é puro prazer e só sabe de si mesma.
A luxúria se espreguiça no silêncio, nas bençãos de um momento em paz, na quietude depois da festa. E brinca como criança, rindo a não mais poder, sentada no chão e com as mãos suja de terra. Ela estende os olhos pelas paisagens belas, ouvindo o barulho do vento nas folhas, e dorme embalada pelo barulho das ondas.
Luxúria é o pecado de ser livre, de apreciar cada momento com toda a força da alma, de desfrutar a vida em plenitude, de saber que cada segundo é único. De não ter vergonha de ser feliz, nem de ser de verdade.
A luxúria é o pecado de viver o hoje, o agora, sem desperdiçar tempo. A luxúria é o pecado mais autêntico de todos.

O sofisticado pecado da Luxúria é uma orgia do sentir com grande refinamento sensual. Necessita de tempo, qualidade, magia dos sentidos, liberdade de criação e abundância que é a condição de quem não tem medo da falta. Condição que o estressado homem atual está longe de possuir. Como ser um libertino, ou seja, como usar desmedidamente sua liberdade, se não sente condições de dispor de sua pessoa de forma livre e espontânea? Pobre homem atual, que como a Formiga de Esopo, apenas vê e imagina a Luxúria. Não corre o risco, no entanto, de cometer o pecado porque sua vida está aquém da condição de ser possuído pela Luxúria. Aquém de usufruir da sensualidade e abundância de estar vivo no planeta Terra.

Lembrem-se disso pessoal, vocês só podem se entregar à Luxúria, se realmente se dispuserem a viver, com tudo que a vida nos dá direito.
Abraços

quarta-feira, 4 de maio de 2011

The Seven Deadly Sins - Greed



Bem pessoal, realmente eu devo ser uma decepção pra quem lê esse blog. Falo que vou escrever sempre, e passo uma semana ou mais sem entrar aqui... e convenhamos, minhas postagens estão deixando a desejar. Mas vamos mudar isso logo, faltam dois pecados capitais, e o escolhido de hoje é a AVAREZA.
Bem, um pecado que eu posso dizer, com muito orgulho, que eu não pratico. Hehehe.. não que eu não seja apegado aos meus bens materiais e ao dinheiro, mas também não tenho nenhuma apego excessivo a eles, e compartilhar nunca foi um problema. 
Avareza é isso pessoal, o apego exagerado ao dinheiro e aos bens materiais. Bem, apesar de ser um pecado capital, e por isso totalmente condenado pela igreja, temos que concordar que nossa sociedade capitalista nos leva diretamente a ele. Pois sem dinheiro, não somos nada. E qual o melhor modo de ficar rico? Guardando seu dinheiro, a ponto de deixar seus parentes passando fome, antes de emprestar alguma coisa. Pode parecer terrível olhando desse ponto de vista, mas a própria humanidade se encaminhou pra esse lado, colocando a moeda acima de seus próprios princípios. Isso gera a pessoa egoísta. 

Ainda de acordo com a definição usual, valores imateriais como a inteligência, cultura, arte, beleza e amor não existem para o avarento, pois tais elementos são abstratos e não podem ser convertidos em dinheiro.
O avarento renega aos próprios desejos e necessidades para ter apenas uma possibilidade de gozar do fato de poder possuir um pouco mais de dinheiro em suas economias.

Relato de Jung

"Vi muitas vezes que os homens ficam neuróticos quando se contentam com respostas insuficientes ou falsas às questões da vida. Procuram situação, casamento, reputação, sucesso exterior e dinheiro; mas permanecem neuróticos e infelizes, mesmo quando atingem o que buscavam. Essas pessoas sofrem, freqüentemente, de uma grande limitação do espírito. Sua vida não tem conteúdo suficiente, não tem sentido. Por esse motivo a idéia de desenvolvimento, de evolução tem desde o início, segundo me parece, a maior importância".

Jung nos mostra nesse relato, a importância em se buscar o sentido da vida, que com certeza não é adquirido através da aquisição de bens. Somente quando o homem tomar consciência do seu próprio mundo interior, poderá deixar a doentia preocupação com as aparências e com a conseqüente frustração gerada pelo vazio causado na busca desenfreada pelo mundo externo e, nesse momento, poderá encontrar o sentido da sua própria vida.



"Há homens nascidos para possuir e que sabem vivificar tudo o que possuem. Outros não o sabem; a sua riqueza falta graça; parece um compromisso firmado com seu caráter. Dir-se-ia que roubam os próprios dividendos. Deveriam possuir aqueles que sabem administrar, não os que acumulam e dissimulam, não aqueles que quanto mais possuem, mais mendicantes se mostram, porém aqueles cuja atividade dá trabalho a maior número, abre caminho para todos". 
(Ralph Waldo Emerson, A conduta para vida, p. 71).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

The Seven Deadly Sins - Envy

Aqui estamos de novo né...  
Acho que as coisas estão acontecendo rápido demais e eu não consigo escrever com a mesma freqüência de antes, mas espero que isso mudo em breve. E hoje é um dia especial pra falar da INVEJA. Sim, é um pecado que eu tenho visto muito ultimamente, rondando pelas ruas dos relacionamentos. Na verdade, Se você olhar com o olhar crítico daqueles que querem enxergar, a inveja é muito mais que um pecado, é um instinto humano, arraigado pelos séculos nos corações.
A inveja pode ser caracterizada pelo sentimento de aversão ao que outro tem e você não tem. É você querer ter exatamente o que a outra pessoa tem (o que pode ser dinheiro e bens materiais, ou até mesmo o corpão da outra pessoa), e querer que aquela pessoa fique sem. Olhando por esse lado, fica bem na cara que é causada pelo egocentrismo e pela soberba, de querer ser maior e melhor que os outros, sem poder suportar que alguém seja melhor que você.
Falando sinceramente, é super comum você se deparar com isso, em qualquer ambiente, desde o trabalho, até no simples fato de ganhar um presente que o seu irmão queria no dia de Natal. Aliás, inveja entre irmãos é o que mais há! Até achar que os pais gostam mais de um que do outro eles acham! 
Ahh, a inveja... aposto que ela causa muita dor de cabeça pra algumas pessoas.. começando das ricas, pras bonitas, quem tem algum atributo significativo, vai ser alvo de um invejoso. A fofoca é a arma da inveja. kkk, triste, mas verdade. Fofoqueiros e invejosos são espécies da mesma família, e do mesmo gênero. A única coisa que os difere são os motivos da fofoca. Alguns são por puro prazer, ou falta do que fazer, e outros são pra manchar sua reputação mesmo, ou pelo menos tentar.
Os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes".
Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
Ou seja, não se importe muito com os invejosos, porque na verdade, o ódio deles é pra cobrir a incompetência de não ter o que você tem, ou não ser tão legal como você... e de gente incompetente, meu povo, esse mundo tá lotado!! Então "deixe que digam, que pensem, que falem... ", isso nunca vai mudar, sempre vai ter um recalcado pra falar de você e cuidar da sua vida, e isso é inveja. Mas lembre-se : 

"Inveja é sua forma incompetente de me admirar."

Agora, me dêem licença, que vou ali contar pra uma pessoa uma coisinha que eu ouvi por aí, afinal, uma conversinha não é pecado, é?


terça-feira, 19 de abril de 2011

The Seven Deadly Sins - Pride

Bom pessoal, aqui estou eu de novo. Acho que pulei várias datas e acontecimentos importantes, que seriam interessantes para o blog, como o dia do amigo e a chacina em Realengo. Mas eu realmente não estava com tempo para parar aqui. 
Mas, continuando minha saga pela vivência dos sete pecados capitais, o escolhido da vez foi a SOBERBA. Este pecado está diretamente ligado ao orgulho excessivo, arrogância e vaidade. A soberba é considerado um pecado supra, ou melhor, O pecado supra. O pior de todos os pecados, segundo a Igreja Católica, com o qual o demônio levará o mundo ao caos. "As manifestações de soberba podem ser individuais ou grupais. Em termos grupais, podemos exemplificar o nacionalismo xenófobo como uma faceta da soberba. Também todos os tipos de racismocorporativismoelitismo, doutrina de povos escolhidos ou eleitos e outras concepções semelhantes, em que um grupo se firma na crença de que é superior, demonstram matizes da soberba. A manipulação da soberba, do orgulho e da pretensão de superioridade de um grupo ou nação pode mobilizar conflitos armados, onde tais sentimentos de uma massa humana pouco crítica servem aos interesses políticos, econômicos, ideológicos ou religiosos de seus líderes. Exemplo recente encontra-se na doutrina de superioridade da raça Ariana, que serviu de base ideológica para arrigimentar uma nação e desencadear uma Guerra Mundial. Além deste, podem ser citados o regime de Apartheid que vigorou na África do Sul, a atitude dos colonizadores europeus nosséculos XIX e XX, a atitude recíproca da parcela radical de árabes e judeus, o sistema de castas da sociedade indiana, a Ku Klux Klan norte-americana, entre inúmeros outros. Também observa-se processo semelhante na grande maioria das guerras religiosas registradas na História, o que vem contabilizando um sem-número de mortes, mutilações, retaliações, revanchismos e hostilidades de vários gêneros."
Como podemos ver, a soberba está disseminada entre nós, e no coração de cada um. Ao contrário dela, a humildade se torna a maior das virtudes, mas sendo encontrada em poucos. 
A soberba não é privilégio dos ricos. Os pobres também podem experimentar a soberba ao se considerarem especiais e buscando fingir serem o que não são. Não só através de bens materiais, pois muitas vezes a pessoa pode se sentir superior aos outros por acreditar que é o melhor no que faz, no que decide, na sua capacidade de resolver situações. 
O soberbo vive enamorado consigo mesmo, gosta de se mostrar, quer despertar inveja e admiração ”eu sou feito purpurina, se uma luz não me ilumina, não estou pronta prá brilhar”, diz a canção popular. O soberbo quer sempre estar no topo. Não pode viver sem platéia. Nossa civilização está calcada no orgulho e na presunção; não aceita competidores; não tolera dissidentes; por isso tende a ser destruída. A Humildade, sem subserviência, é a essência da sabedoria.

Cuidado com a soberba pessoal, vai ver ser igual aos outros em algumas coisas não é tão ruim quanto nós pensamos. Hahaha, mas deixa isso pra lá, quem sabe depois disso você não quer entrar na academia, e ganhar aquele corpo perfeito pra exibir por aí? Aposto que todos te invejariam por causa disso! 

Abraços